
Vi este filme ontem à tarde. Um filme cá dos meus. É sobre uma rapariga de 14 anos e um jovem de 30 que se conhecem pessoalmente depois de três semanas de conversa na net. Ela vai para casa dele e os papéis acabam por se inverter de uma forma inesperada. Para além dos actores fenomenais (a miúda acho que tinha 16 anos quando fez este papel, é impressionante...), há tantas mensagens dentro do filme, coisas tão reais e tão perigosas que nos deixam um pouco confusos em relação a quem "tem razão" ou não, de que lado é que nós estamos, a quem é que nos vamos ligar. E não é uma questão de ter razão, de saber quem dali é o bom ou o mau, quem faz mal a quem para nós tomarmos sempre o lado do fraco, como geralmente acontece nos filmes, é tentar compreender o que se está a passar, porque é que tem de se passar daquela forma. A rapariga mostra-o muito bem. Como se estivesse ali a fazer um trabalho que tem mesmo de ser feito, como ir à mercearia comprar maçãs para a mãe que pediu. E eu sinto que o trabalho dela não é só ali naquela história, com aquela pessoa, é também cá fora, connosco, para que não esqueçamos. Enfim, já estou a divagar. Só para dizer que vale bem a pena ver este filme. A violência é mais psicológica que outra coisa. E eu gosto muito de violência psicológia. Em filmes, I mean... Personagens fortes e intrigantes. Mensagem séria e real. Que saudades de um filme destes...
(Que tal o post? Está bem assim?)
2 comentários:
O post está bem assim, claro:D E já agora, um comentário também da minha parte, já que também vi o filme há uns tempos. Foi-me aconselhado como um óptimo filme, pelo que o vi com expectativas elevadas (e, ao contrário da maioria das vezes em que isto me acontece) não acabei desapontada. Adorei a prestação da Ellen Page (antes só a tinha visto no X-men, e não deu propriamente para reparar na sua qualidade enquanto actriz) e de Patrick Wilson que, curiosamente, só agora começo a reconhecer. Depois de ver no imdb o nome dele, apercebi-me de que é o mesmo actor que eu tinha adorado em "Little Children - Pecados Íntimos" e que também o vi n'"O Fantasma da Ópera" (adoro ouvi-lo cantar, a propósito). De qualquer forma, também já estou a divagar (tanto blá blá para transmitir que já o tinha visto antes, mas até agora ainda não o tinha associado a um conceito de actor de quem gosto e que fez o filme X ou Y). Em relação ao filme em si: gostei muito, como ja referi, e adorei a forma como nos confunde acerca do que está certo ou errado, do que deve ou não deve ser feito, do que é ético, legítimo ou correcto, enfim... Um turbilhão de emoções, com alguns momentos de extrema tensão, e ambientes pesados. Nunca me esquecerei da ameaça e da pseudo-concretização de lhe cortar os ditos cujos...lol
Bem me pareceu que devia ter visto esse filme...(ja agora o post está óptimo!!!)
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