26 junho 2009

Slow Loris

Que SECA vos faz lembrar este animal?

a) Adek
b) Ana Teresa
c) Laura
d) Txini

Pista: chama-se Ana. :x

24 maio 2009

Untitled


Está tudo dito! E com evidência fotográfica! :p

17 abril 2009

YAYY!!!

Laura, comecei hoje a ler o Mrs Dalloway:P

01 março 2009

Óscares - Romance em 2008

Já muito foi dito sobre a 81ª cerimónia de entrega dos Óscares. Deixo a discussão crítica da distribuição mais ou menos justa dos prémios para os entendidos.
Neste post, o meu destaque vai para um dos pontos altos do espectáculo, no meu ponto de vista. Como foi o romance nos filmes de 2008? Certamente não muito diferente dos outros anos, como esclarecem os apresentadores Robert Pattinson e Amanda Seyfried.
Apreciem (pela primeira vez ou mais uma vez) a curta montagem dos vários filmes amorosos de 2008, com a escolha músical mais apropriada: Coldplay - Lovers in Japan.



Três minutos que ilustram o amor entre robôs, o amor entre um leão e um cordeiro, o amor entre uma dama e um vaqueiro, o amor entre um homem e duas mulheres, o amor entre dois homens, o amor entre uma criança e um idoso, e entre uma idosa e uma criança…
O amor louco, o amor ódio, o amor frustrado, o amor estranho, o amor eterno, o mais possível e o impossível...

A minha primeira noitada de óscares não podia ter sido melhor. :')

Amanda

05 fevereiro 2009

Kaiser Chiefs no coliseu de Lisboa

Dificilmente este mês de Fevereiro podia ter começado melhor. Começou com o concerto da banda inglesa Kaiser Chiefs no coliseu de Lisboa. Tal como aconteceu com o concerto dos seus conterrâneos Keane, eu comprei o bilhete para este concerto no final de Outubro de 2008 e este concerto era muito aguardado, não só por tratar-se de uma das minhas bandas favoritas como também devido ao magnifico concerto de que deram no rock in rio no dia 6 de Junho de 2008. Infelizmente, com o exame de Cirurgia I à porta não pude chegar ao coliseu senão às 19h e só consegui ficar por volta da 10ª ou 15ª fila do espectáculo, mas suficiente perto do palco para conseguir uma vista do palco. Às 21h os Danananaykroyd, uma banda escocesa da qual nunca tinha ouvido falar, abriram as hostilidades. E hostilidades é o termo certo: não tardou a que me visse rodeada por uma multidão de pessoas a empurrarem-se sem direcção definida, incitados pelo vocalista da banda. Sinceramente esta meia hora de actuação foi um verdadeiro pesadelo para mim. Não só não gostei da música deles (demasiados gritos para o meu gosto) como não ter onde por os pés e ser empurrada não é exactamente aquilo que mais gosto, já para não falar que tive de ficar cada vez mais para trás para não ser apanhada no meio da confusão. Mas às 22h começou o concerto de Kaiser Chiefs e todas as más recordações foram rapidamente varridas da minha memória pelo seu entusiasmo contagiante. Abriram com o Spanish metal e aí começou o delírio total da audiência, que só aumentou quando se de seguida tocaram o clássico Everyday I love you less and less levando o Ricky Wilson (com 31 anos acabados de fazer) a comentar: “you’re the loudest crowd in this tour” e advertir “don’t relax” dando o mote seguido para Everything is average nowadays acompanhado pela audiência que cantava a plenos pulmões. Seguiram-se Heat dies down e You want history, que puseram audiência a ensaiar movimentos de dança ao ritmo das músicas. Seguiu-se um dos momentos altos da noite com Ruby em que o coliseu quase vinha abaixo, e logo depois de Thank you very much em que o frontman Ricky Wilson aproveitou para questionar a audiência sobre a maneira mais correcta de agradecer: se deveria dizer obrigado ou obrigada! A banda apresentou o seu mais recente single Good days bad days, deixa a que serviu para afirmar que os seus dois dias em Portugal tinham sido good days. O concerto continuou numa espiral ascendente com Na na na nana, Modern way e Half the truth e atingiu o seu clímax com o seu mais recente sucesso Never miss a beat seguido de I predict a riot, Take my temperature e finalmente The angry mob com um acompanhamento do publico que soava a marcha militar triunfante, só evidenciando uma audiência totalmente rendida, que ele elogiou dizendo que os seus concertos dados no nossos país tinham sidos os melhores do ano. O encore não se fez esperar com Tomato in the rain e Can’t say what I mean, tendo o concerto terminado com Oh my god que foi um verdadeiro desafio às exaustas cordas vocais da audiência que se esforçavam para atender os pedidos de Ricky para cantarem mais alto. Em jeito de despedida anunciaram que estariam de regresso no próximo verão. Mal posso esperar e certamente lá estarei mais uma vez.

28 dezembro 2008

Jerusalém


Caríssimas Secas,

Tinha saudades de ler. E tinha especialmente saudades de ler livros destes. Literatura pura, com temas densos, personagens fortes, comuns (de certa forma), uma escrita muito bem estruturada, complexa mas perfeitamente compreensível, e uma evolução da história gradual e com muitos saltos. Este é o meu tipo de escrita. Lembra-me José Luis Peixoto, a caríssima Virginia, o Kundera e afins. Sinto-me em casa a ler livros destes e, mais do que tudo isso, dão-me uma vontade louca de pôr cá para fora a minha escrita, que, por vezes, acredita conseguir ser semelhante a esta. Leiam.

O que vocês querem realmente saber é sobre o que trata o livro. Basicamente, como qualquer boa história, fala de várias personagens que se interligam de alguma forma e que, numa certa noite, os seus destinos se cruzam. Conhecemos a Mylia, uma louca que casou com o médico e investigador Theodor Busbeck, com uma teoria interessante sobre o Horror no mundo, conhecemos Hanna e o seu chulo, que mete medo às crianças e anda sempre com uma arma nas calças, conhecemos Kaas, o filho deficiente, Ernst, o esquizofrénico, e Gomper, o director do hospício. (E não, não gosto só porque tem loucos à mistura...) Queria contar-vos como todas estas personagens se interligam e como vamos aprendendo sobre cada uma delas, mas isso seria estragar-vos a surpresa. Repito: leiam.

E peçam ao Bernardo mais boas sugestões.

E boas entradas em 2009! Que vos traga muitas alegrias e me traga mais jeitinho para comentar livros!

11 dezembro 2008

It's Christmas... It's Christmas Time!

O Natal está à porta! Chegou o tempo da família, das crianças, da solidariedade, do bolo-rei e das rabanadas, das prendas e das correrias! Já conseguem sentir o espírito? Pois, eu só comecei a sentir hoje e convido vos a seguir o meu exemplo. A preparação desta pequena surpresa para vocês deixou-me entusiasmada! :p

Para que os nossos leitores - e vós próprias, caras colegas de postagem - possamos começar a sentir o verdadeiro espírito natalício, deixo-vos um pequeno vídeo-miminho!

[We girls really know how to take some fun out of life! :D]

Send your own ElfYourself eCards


[And again!!]

Send your own ElfYourself eCards


Merry Christmas to all! :')

16 novembro 2008

Joan as Police Woman @ Olga Cadaval

Joan Wasser, que se apresenta como Joan as Police Woman (e não Policewoman como já nos foi apontado, right?), veio inaugurar a sua Tour Outono/Inverno em Portugal, apresentando-se ao vivo em Guimarães e em Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval, dias 8 e 9 de Novembro respectivamente.
Joan veio apresentar o seu mais recente album, To Survive, lançado este ano, que veio suceder ao seu album de estreia, Real Life, de 2006. Traz também na bagagem a sua experiência ao lado de grandes nomes da música alternativa como Antony dos Antony and the Johnsons (que participa na faixa I Defy do primeiro album de Joan) ou Rufus Wainwright (também com uma participação, desta vez no mais recente album, na faixa To America, dedicada ao ex-presidente americano Bush).
Numa sala que muito se adequava à sua sonoridade (talvez pelas cores da sala, o ambiente que proporcionava, a relativa intimidade que criava, como um pequeno CCB onde alguns amigos se juntam para partilhar alguma cultura limpa), esperava uma plateia muito heterogénea na idade, mas entusiasmada para receber esta artista vinda do outro lado do oceano. Muito bem disposta e comunicativa, Joan entra em palco juntamente com o seu baterista, Parker Kindred, e baixista, Timo Ellis, para dar início a um concerto de cerca de hora e meia que abarcou grande parte das músicas de ambos os albuns.
Sempre bem disposta, com um riso muito solto e espontâneo, Joan brindou o público não só com os seus maiores sucessos de Real Life, como Christobel, Eternal Flame ou I Defy, mas também com as novas músicas compostas para o album que promove, como To Be Loved ou To America, canção esta com que terminou a primeira parte, referindo que, finalmente, após
três anos a criticar o governo americano (critica esta presente nesta música), poderá deixar de o fazer. Joan mostrou ser igualmente muito comunicativa ao longo do concerto, tecendo comentários quer à sala (muito alta, boa para trapezistas e Cirque du Soleil, "boa ideia para a próxima tour!"), à cidade (já muitas vezes recomendadas, "but you must know that already", muitas cores na arquitectura), aos problemas técnicos e ao degrau do palco onde o baixista se sentou, sempre acompanhados de um riso muito contagiante.
Salientam-se as interpretações de Joan sozinha ao piano, em To Be Lonely, To Survive ("a lullaby, feel free to fall asleep") e Real Life, esta última já em encore, que demostraram não só o seu virtuosismo ao piano, mas também a voz poderosíssima e a capacidade de, juntando estes dois instrumentos, proporcionar um momento arrepiante e intimista que tanto deleitou a plateia.
As vozes de Timo e Parker e a guitarra que por vezes tocava, completavam os in
strumentos que surgiram em palco e que fizeram com que a noite de Domingo passado se tenha tornado especial para muita gente.
Não posso, de forma nenhuma, esquecer a presença de Joan e do resto da banda na zona de merchandise, após o fim do concerto, onde esteve, ela própria, a vender os seus albuns, t-shirts e afins, a dar autógrafos a todos, sempre com o cuidado de soletrar bem o nome de cada um, e agradecendo, com um olhar cheio de sinceridade e satisfação, cada elogio ao concerto e à sua música. Joan Wasser, ou Joan as Police Woman, revelou-se uma artista emotiva, acessível, bem-disposta e humilde, que torna a música vinda do outro lado do oceano ainda mais rica.

Confirma-se, o Jeff estava em boas mãos.

Joan As Police Woman - To Be Loved

15 novembro 2008

"Nem nos soube bem"...

Boa noite:) Muito haveria a dizer sobre este filme, mas penso que ontem com a nossa ópera improvisada em minha casa tudo ficou esclarecido. Divirtam-se com o vídeo seguinte e tentem não se revoltar com o que faz aos vossos ouvidos:P



:P*

14 novembro 2008

Keane no coliseu de Lisboa


Antes de mais,deixem-me dizer-vos que este é um assunto acerca do qual eu sou fortemente suspeita. Os keane são uma das minhas bandas de eleição e eu ansiava pela chegada do dia 12 de Novembro desde meados de Setembro, quando comprei o bilhete. Cheguei à rua do coliseu às 16h e 30 min e lá esperei até que as portas de abrissem, o que aconteceu às 20h e depois de uma breve a precipitada corrida, consegui ficar numa posição algo privilegiada, uma vez que só tinha duas pessoas entre mim e a grade e o palco devia estar a menos de 3 metros de onde eu me encontrava. A primeira parte foi bastante melhor do que eu esperava, A Rita Redshoes fez um bom trabalho, ela que não só canta muito bem, como as canções eram bonitas e conseguiram cativar alguma atenção dos espectadores ansiosos pela chegada da actuação principal da noite. Quando às 22h os keane entraram no palco, deu-se início a uma noite que pelo menos para mim foi inesquecível. O espectáculo abriu com o The lovers are losing e Better than this, dois temas do mais recente álbum Perfect symmetry, seguidos dos clássicos Everbody’s changing e Nothing in way way, voltando em seguida aos ritmos mais recentes com Again and again e You don’t see me. Em seguida This is the last time e um enérgico Spiralling (que Tom Chaplin introduziu dizendo: “I saw a poster saying “I’ve been waiting for this moment to come”, well, I think the moment has come for you”) encheram o coliseu. Depois seguiu-se um mini-concerto acústico. Tom Chaplin interpretou Bend and Break sozinho, tocando guitarra acústica, e depois a banda tocou versões acústicas de Try again e We might as well be strangers. Os novos ritmos voltaram You haven’t told me anything, seguido de A bad dream e Perfect symmetry que Tom anunciou como sendo na sua melhor composição até à data e como sendo uma canção de esperança, que após os acontecimentos recentes nos EUA (eleição de Barack obama) soava especialmente adequada. Os clássicos voltaram em força com Somewhere only we konw (canção que deu nome ao meu blog) e um explosivo Crystal ball. A encore pedida pela audencia inclui uma musica de cada álbum comçando com Black burning heart, seguido de Is it any wonder? e terminando com Bedshaped. A despedida foi dita com as seguintes palavras do vocalista e guitarrista Tom chaplin “what more can I say, this means so much to us” e “we knew lisbon would be the final night in this tour and we also knew it would be the most celebratory” e dito isto pegou uma bandeira portuguesa que alguém no publicou lhe dera e pendurou-a no seu microfone antes de cantar a ultima canção da noite. A banda teve na mina opinião um boa actuação, com uma performance notável do grupo, e revelando que Tom Chaplin é um guitarrista competente. A banda mostrou ainda grande entusiasmo, com Tom a cantar frequentemente junto a borda do palco ou mesmo fora dele e junto ao publico, a audiência soube responder bem à dedicação deles cantando a plenos pulmões todas a canções tocadas como se fossem singles de sucesso. Eles prometeram voltar em breve. Eu espero que sim.